Aprovada em medicina \o/

Eu sempre quis estar escrevendo isso, mas não acreditei que fosse possível. Minha família e amigos acreditaram mais em mim do que eu mesma.
Não foi nem de longe fácil e pouco árduo, mas posso dizer que também não foi um purgatório. Fiz amigos maravilhosos, vivi momentos de puro divertimento, não era um martírio ir ao cursinho, ao contrario. Não deixei de viver, acho ate que vivi melhor, porque o pouco tempo que me sobrava para o lazer eu aproveitava o máximo possível. Todos os lugares eram agradáveis, todos os programas divertidíssimos. Enfim deixo aqui essas observações para ajudar alguém equivocado, que acha que uma aprovação só vem acompanhada de muito sofrimento e noites sem dormir, mas vamos a narrativa:
Como disse, meu pai é a superstição em pessoa. Um dia antes do resultado ele me dizia que tinha um ótimo pressentimento. Não sei se foi a vontade de que aquilo fosse verdade ou a confiança que tenho nele, mas o fato é que parte de mim (uma grande parte) acreditou na aprovação.
As 10:00 da manhã do dia 14 lá estávamos nós na lan house. Pedimos 2 cabines, a 11 e a 12. Eu fiquei na 12, mas a net lá não pegava, então a moça me mudou para a 7. O numero 7 é o numero de sorte do meu pai e eu nem preciso dizer que isso deu a ele toda a confiança. Ao abrir a lista mal podia controlar minhas mãos trêmulas, olhei tão atônita que não vi meu nome. Meu pai, sempre calmo disse “aqui! Está aqui!”

CAMILA MOTA ALENCAR MAIA e ao lado 68.

É indescritível a emoção de ver um sonho e anos de batalha por ele se concretizarem na leitura de um nome. Até aí as lagrimas estavam contidas, mas ao ligar para a minha mãe elas desabaram. Ao ouvir a voz dela emocionada com minha vitória, ou melhor, com a “nossa vitória” como ela mesma disse não pude me conter...
Eu preciso agradecer a confiança que depositaram em mim, o apoio e até a felicidade de todos.
Não sou boa em narrar episódios emocionantes (deixo esses para Chirs) mas não podia deixar algo assim passar sem ser registrado.
Prometo em breve uma postagem engraçada. Hehe...

Amo vcs!

Iguatu e saudade...

Ate q enfim resolvi escrever...
A um dia do primeiro resultado do vestibular (e menos promissor) a minha vida está mesmo em harmonia.
Mas como, acho que por herança genética, sou muito supersticiosa, prefiro não dizer aos 4 ventos o quanto estou feliz, mesmo sendo exatamente essa a minha vontade.
O sentimento que mais me preenche agora é a saudade. Nunca me vejo livre dela. Aqui perto do meu pai me faz falta minha mãe, meu amor, meus amigos. Perto de todos eles é a falta do meu pai que me dói.
O problema de conhecer tantas pessoas incríveis é que cada uma delas se torna parte de você de uma maneira que ficar longe é tão angustiante...
Mas chega de nostalgia (é impossível usar essa palavra e não lembrar de você Chris! Hehe)
Aqui a minha rotina é bem simples e nada interessante. Assistir TV, comer e dormir ¬¬
Mas mesmo sem nada o que fazer e sofrendo de um calor in-su-por-tá-vel me sinto bem aqui. Eu gosto dessa cidade...
Ah! Amanha eu faço 1 mês de namoro! (se contar os outros que ele me enrolou são 4!) kkk. Vocês devem estar me achando lesa né? Sou mesmo ^^
Qual a graça de estar namorando e não estar apaixonada? E qual a graça de estar apaixonada e não ser lesa?!
O melhor sabor está em deixar as coisas acontecerem sem barrar nenhum sentimento, o medo de se envolver não tem mais razão, afinal não da pra evitar algo que já aconteceu a muito!
Se eu estou contente em estar com alguém que eu realmente gosto tenho o direito de dizer. Mesmo que um dia isso acabe (espero que não), mesmo que para ele não seja tão importante, mesmo que as pessoas me achem idiota e muitos outros “mesmo que...”

No mais não tenhu nada o que contar. Ausência de acontecimentos interessantes, ou seja, TÉDIO.
Mas espero escrever mais em breve (eu sempre espero, mesmo que nem sempre escreva)
Até breve então! Beijos!